Você já se perguntou como os carrinhos de controle remoto se tornaram um dos brinquedos mais desejados de toda uma geração? Muito antes dos modelos baratinhos vindos da Ásia, essas miniaturas custavam caro e eram sinônimo de status entre as crianças dos anos 80 e 90. Pra muita gente, só de ver um desses na vitrine já dava aquele frio na barriga — e uma vontade enorme de colocar as mãos no controle.
Por trás dessa febre, existem histórias incríveis que começam nos experimentos de Nikola Tesla e passam por engenheiros que adaptavam carros reais para serem guiados à distância. Da estreia dos primeiros protótipos a cabo até a chegada dos modelos sem fio no Japão e nos Estados Unidos, cada etapa foi aproximando a tecnologia do mercado de brinquedos. Quando o Stratus da Estrela apareceu no Brasil, abriu caminho para ícones como Pegasus, Colossus, Maximus e os Lamborghinis da Glasslite e da Mimo.
Cada carrinho tinha seus detalhes marcantes: faróis que acendiam, roncos de motor, suspensão de verdade e aquela gastança de pilhas que acabavam em poucas horas. Mais que brinquedos, eles viraram símbolo de uma época em que a tecnologia parecia mágica e ser dono de um controle remoto era quase como pilotar um carro de verdade — mesmo que fosse no quintal de casa.